"Cristão continuou seu caminho até chegar à casa de Intérprete, onde bateu à porta várias vezes."

Perguntas importantes no debate sobre divórcio e novo casamento

Algumas perguntas norteadoras no debate precisam de reflexão por parte do examinador sério da Palavra. Alguns exemplos de perguntas importantes podem ser vistos a seguir:

  • Qual é a aplicabilidade da cláusula de exceção (Mt 19:9)?
  • A cláusula de exceção é válida? Afinal ela é omitida no Evangelho de Marcos...
  • Quão indissolúvel é a aliança do casamento?
  • Qual é a abrangência de porneia?
  • Divórcio pode ser "a mensa et thoro" ("de cama e mesa" - desquite, sem possibilidade de novo casamento) ou é uma dissolução do "vinculi matrimonialis"?
  • A cláusula de exceção aplica-se ao divórcio somente ou ao novo casamento também?
  • Há perdão para quem casou-se novamente após o divórcio? Em que bases? Não haveria ali um adultério contínuo se a pessoa ainda está casada aos olhos de Deus com o primeiro cônjuge?
  • Há sentido em permitir o novo casamento somente à "parte inocente"?
  • Como conciliar posições teológicas dogmáticas com questões pastorais?
  • Pode haver ampliação do que significa "abandono" (1 Co 7:15)?
  • Quais as implicações da distinção entre "parte inocente" e "parte culpada"?
  • É viável, do ponto de vista pastoral, exigir o celibato das pessoas?
  • Perdão exige reconciliação?
  • Quem é o culpado de separar o que Deus ajuntou? Quem propõe o divórcio em caso de porneia da outra parte ou quem cometeu a porneia?
  • Quais as implicações do que aconteceu antes da conversão?
  • A cláusula de exceção enfraquece ou enrijece a moral da igreja?
  • O que fazer quando há recusa em cumprir os deveres conjugais?
  • O que é erwat dabar (alguma coisa indecente - na versão Almeida Revista e Atualizada) em Dt 24:1? Quem estava certo, Shammai ou Hillel? Jesus se alinhou com algum deles ou criou um padrão novo? Se Ele criou um padrão novo, qual é? Seria a não obrigatoriedade da separação ou a impossibilidade da separação? Ou um outro padrão?
Perguntas como estas e muitas outras precisam de respostas sérias, bíblicas e coerentes.

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